segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Aquela, eu. -

Eu sou aquela que quase sempre acorda de bom humor e se estressa ao longo do dia, sou aquela que sente intensamente, porem muitas vezes tem medo de mostrar.
Sou aquela repetitiva, cansativa e que causa dores de cabeça em si própria, aquela que não se importa em agradar, mas quando não agrada se arrepende.
Aquela introspectiva que usa as palavras certas, porem não sabe dar conselhos.
Ela que sempre tenta ver o outro lado, tentando defender, mesmo quando estão errados.
Que magoa os outros pela sua falta de atenção e por ser megalomaníaca.
Ela, que ás vezes sua auto-estima é tão alta que tem de se abaixar para passar entre as portas, entretanto algumas vezes sua estima não chega a sair do chão.
Aquela que é exagerada, agitada porem ama meditação.
Ela que entende pouco, mas fala muito a respeito, e quando entende não quer explicar.
Aquela que na maioria das vezes discorda; afinal o mundo tem muitos erros, não?
A atriz, que quer sentir cada segundo da peça, mais quando acaba sente-se aliviada.
Sou ela, que ama piano e odeia partitura.
Viciada no baralho, que sempre rouba e não aceita ser roubada.
Aquela que adora causar uma boa polémica e quando causa, vai embora.
Que ama artes e odeia fotos.
Ela que gosta de varias coisas, mas não é eclética.

- Eu sou aquela... Sabe aquela?
- Qual?
- Aquela, contraditória. Lembra?
Gostaria de colocar isto no meu perfil mas, lá só cabe 1200 caracteres.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Braille Graffiti - Literalmente Desnecessário, porém valido.



Braille Graffiti, esta é a pura definição de algo “desnecessário, porém valido”, a iniciativa da artista Scott Wayne Indiana, de 34, realmente é desnecessária, porém por traz disto existe uma grande metáfora, extremamente válida.

Esta arte trata-se de stickers em braille colados pelas ruas, a finalidade desta manifestação artística é chamar a atenção das pessoas que passam despercebidas às coisas em suas voltas e claro, fornecer arte nas ruas aos deficientes visuais.

A ideia surgiu da artista indiana, que colou seus adesivos em Portland, Estados Unidos; porem outros artistas atentos á esta ideia, começaram a expandir esta arte, assim adotando-a em outros lugares do mundo.

Muitas pessoas criticam o Braille Graffiti porque afirmam que a ideia é estúpida, pois os deficientes visuais não encontrariam os adesivos. Porém Scott afirma “Eu acho uma crítica engraçada. É como dizer que uma ilha tropical não é bonita porque ninguém vai lá. Bem, eu estou tentando levar as pessoas para lá. Fale sobre a ilha, e não sobre a impossibilidade de chegar nela.”

Com isso concluímos que o desnecessário, muitas vezes é bastante válido.




- Este texto é apenas um pequeno resumo que eu fiz sobre a ideia, porém que estiver mais interessado no “Braille Graffiti” pode encontrar outras informações em -http://www.badaueonline.com.br/2008/3/27/Pagina28886.htm

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Desigualmente perfeito -




Em um final de tarde eu estava em um banco na beira do mar, foi então quando olhei para o céu e vi aquela imagem inexplicável, perfeita, praticamente indescritível. O mar parecia calmo, com ondas leves e fracas tom cor azul claro, o céu um azul quase igualável ao do mar com nuvens laranja fosforescentes, gaivotas voavam em uma sincronia maravilhosa. Tudo aquilo estava em uma sintonia perfeita, em um conjunto harmônico de tremenda energia positiva, foi quando eu dominada por aquele momento comecei a correr alegremente sem saber ao menos o sentido de tal reação.

Ao final de toda aquela alegria e entusiasmo, eu me entristecera, pois eu não poderia guardar aquele momento para sempre, achava que as lembranças não bastavam, que fotos não satisfaziam, que contar aos outros não iria voltar aquele momento, escrever não me levaria verdadeiramente aquele lugar.

Foi então que a noite chegou a lua surgiu dourada, vagarosamente por trás das ondas, refletindo no mar, as belas nuvens embranqueceram, e as estrelas começaram a brilhar, com ondas grandes e sinuosas o mar mostrava sua força.

Dias e dias se passaram, e a natureza cotidianamente se encarregava de nos mostrar mais um lindo cenário, e agora eu sei que a perfeição das coisas não esta nas suas igualdades mais sim nas suas diferenças, e também sei que é preferível não repetir os cenários e em vez disto ganhar um novo a cada dia.


Ass: Iasmin Cavalcanti